O que ocorreu com a seringueira, no final do século XIX e iní-
cio do XX, quando o látex era retirado das árvores nativas sem
preocupação com o seu cultivo, ocorre hoje com o pau-rosa,
árvore típica da Amazônia, de cuja casca se extrai um óleo rico
em linalol, fixador de perfumes cobiçado pela indústria de cos-
méticos. Diferente da seringueira, que explorada racionalmente
pode produzir látex por décadas, a árvore do pau-rosa precisa
ser abatida para a extração do óleo da casca. Para se obter 180
litros de essência de pau-rosa, são necessárias de quinze a vinte
toneladas dessa madeira, o que equivale à derrubada de cerca
de mil árvores. Além do linalol, outras substâncias constituem
o óleo essencial de pau-rosa, entre elas:
cH, CH, CH,
¢ .
HC CH, HC CH, HC CH,
HO
1,8-cineol linalol alfa-terpineol
I II HI
Considerando as fórmulas estruturais das substâncias I, II e HI,
classifique cada uma quanto à classe funcional a que pertencem.
Represente a estrutura do produto da adição de 1 mol de água,
em meio ácido, também conhecida como reação de hidratação, à
substância alfa-terpineol.